É retirada pela veia uma pequena quantidade de sangue (5 ml a 10 ml) e preenchida uma ficha com informações pessoais.
O sangue será tipificado por exame de histocompatibilidade (HLA), teste de laboratório para identificar suas características genéticas que podem influenciar no transplante. Seu tipo de HLA será incluído no cadastro. Os resultados são confidenciais e servem apenas para fins do REDOME.
Os dados serão cruzados com os dos pacientes que precisam de transplante de medula óssea constantemente. Se o doador for compatível com algum paciente, outros exames de sangue serão necessários.
Se a compatibilidade for confirmada, o doador será consultado para confirmar que deseja realizar a doação. O atual estado de saúde será avaliado.
A doação é um procedimento que se faz em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requer internação por um mínimo de 24 horas. Nos primeiros três dias após a doação, pode haver desconforto localizado, de leve a moderado, que pode ser amenizado com o uso de analgésicos e medidas simples. Normalmente, os doadores retornam às suas atividades habituais depois da primeira semana.
Existe outra forma de obtenção das células-tronco da medula óssea que utiliza uma máquina específica (aférese) para separar do sangue periférico (corrente sanguínea) as células necessárias para o transplante. Neste caso, o doador tem de receber um medicamento antes da doação (fator de crescimento), que estimule a medula óssea a liberar essas células para a corrente sanguínea. Tal técnica só é utilizada em casos específicos, sob decisão médica e com consentimento do doador.